Após distribuição, petistas do Acre se encontram com Toffoli

Na quarta, Tião se encontrou com Lula, responsável pela indicação de Toffoli ao STF

Menos de uma semana após o Tribunal de Justiça do Acre entrar com mandato de segurança contra o governador Tião Viana (veja matéria) no Supremo Tribunal Federal (STF), os senadores Jorge Viana (PT) e Anibal Diniz (PT), além do próprio governador, fizeram uma visita ao ministro relator da ação, José Antonio Dias Toffoli.

Na mesma hora em que os políticos saim do gabinete do ministro, na Praça dos Três Poderes, o presidente do TJ, desembargador Adair Longuini, estava à espera para ser atendido. Os três se cumprimentaram e seguiram seus caminhos. O governador Tião Viana entrou por uma porta privativa, não se encontrando com Longuini.

O presidente Adair LOnguini estava acompanhado de seu colega de Corte e corregedor-geral de Justiça, desembargador Arquilau de Castro Melo. Há outro detalhe: na quarta-feira, 15, o governador Tião Viana estava com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Paulo. Foi Lula quem indicou Toffoli à instância máxima do Judiciário brasileiro.

O ministro José Antonio Dias Toffoli foi o escolhido para relatar o mandato que pede a devolução dos R$ 35 milhões que o Judiciário alega ser seu e está nas mãos do Executivo. A distribuição aconteceu na tarde da sexta-feira. Os senadores petistas junto com o governador embarcaram para Brasília na madrugada de segunda para terça-feira, 14.

No mesmo dia eles seguiram para o supremo. Procurada por Agazeta.net, a assessoria de imprensa do senador Jorge Viana confirmou a visita ao STF. Contudo, a reportagem foi informada de que se tratava de uma visita institucional. Além do Supremo, diz a assessoria, Jorge, Anibal e Tião foram à Esplanada dos Ministérios.

Amigo pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Dias Toffoli foi por muitos anos advogado de Lula e do diretório nacional do Partido dos Trabalhadores.

Dias Toffoli ocupou a subchefia de Assuntos Jurídicos da Casa Civil durante a gestão de José Dirceu, hoje réu no processo no STF acusado de chefiar o esquema de corrupção conhecido como “mensalão”.

Depois ocupou a chefia da Advocacia Geral da União (AGU). De lá saiu para assumir a cadeira no Supremo, indicado por Lula, no lugar de Carlos Alberto Menezes Direito.

fonte: A gazeta.net