ACRE, O ESTADO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS
Acre tem um dos piores índices de desenvolvimento do país, aponta pesquisa
Rio Branco é a cidade brasileira que menos investiu em educação, saúde, emprego e renda. A capital acreana aparece penúltimo lugar.
A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN), concluiu em junho de 2009, pesquisa que desenhou um mapa do desenvolvimento de estados e capitais brasileiras. Os dados foram cruzados com informações fornecidas nos últimos três anos, pelos os Ministérios da Educação, da Saúde e do Trabalho, dados oficiais. A pesquisa publicada anualmente, serve para ajudar a acompanhar a aplicação de políticas públicas e os impactos de desenvolvimento humano, econômico e social.
A FIRJAN, ao divulgar o relatório afirma que a metodologia empregada é pioneira e única. “O Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal o IFDM distingue-se por ter periodicidade anual, recorte municipal e abrangência nacional. A leitura dos resultados – por áreas de desenvolvimento ou do índice final – é bastante simples, variando entre 0 e 1, sendo quanto mais próximo de 1, maior o nível de desenvolvimento da localidade. Neste sentido, estipularam-se as seguintes classificações: municípios com IFDM entre 0 e 0,4 são considerados de baixo estágio de desenvolvimento; entre 0,4 e 0,6, de desenvolvimento regular; entre 0,6 e 0,8, de desenvolvimento moderado; e entre 0,8 e 1,0, de alto desenvolvimento.”
No quesito geração de emprego, foi pesquisado o comportamento da economia formal, o estoque de emprego e o salário médio do trabalhador; para educação utilizaram variáveis como: taxa de matrícula na educação infantil, taxa de abandono, taxa de distorção idade série, percentual de docentes com ensino superior, média de horas aula diárias e os resultados do o IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica; na saúde foram estudados os números de: consultas pré-natal, óbitos por causas mal definidas, óbitos infantis por causas evitáveis.
O Acre, de acordo com os dados da FIRJAN, ficou em vigésimo lugar no ranking que mede a qualidade de vida no país, se comparado com os outros 27 estados. No topo da lista aparecem estados que conseguiram diminuir as desigualdade social: São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Minas Gerais, e outros. O IFDM dos acreanos não passou de: 0,5. O número é considerado baixo, mas, em estágio de desenvolvimento regular.
Quando é feita leitura das capitais em que os governos mais investiram no bem estar do povo, a revelação é assustadora. Rio Branco, ficou em penúltimo lugar, alcançou média 0,7; ou seja, tem um crescimento regular e moderado. O cenário é mais assustador quando é feita a comparação com períodos anteriores, e se descobre que o Acre não diminuiu nem em 5% as desigualdades sociais, num período dois anos. No mesmo relatório é possível acompanhar como se comportou cada cidade do Estado, no levantamento.
Os números de acordo com a leitura feita pela FIRJAN, indicam que as cidades acreanas estão ainda bem longe de se transformarem no “melhor lugar da Amazônia para se viver até
Todas as informações estão disponíveis no site do sistema FIRJAN.
Veja os gráficos:
[http://www.firjan.org.br/data/pages/2C908CE9231956A5012343B7C92D5445.htm]
Fonte reporte24horas
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