Major Rocha afirma que Detran do Acre gastou mais de R$ 728 mil em Coffee Break
Mais uma vez os supostos escândalos do Detran voltam a pauta de debates nesta terça-feira, 26, na Aleac.
O deputado Wherles Rocha (PSDB) denunciou que a diretoria do Detran teria feito gastos de R$ 728 mil em coffee Break.
De acordo o deputado tucano, o governo alega que não tem recursos para melhorias salariais do funcionalismo público, mas em contrapartida, gasta quantias exorbitantes com cerimonial do Departamento de Trânsito do Acre.
O deputado disse ainda que o órgão público deveria está sob investigação, já que recentemente esteve no foco dos debates na máfia dos radares, com a empresa que administrava o sistema no Acre, ser uma das principais acusadas.
O deputado especificou os gastos, que segundo ele, o Detran estaria contratando para o fornecimento de material para cerimonial.
“R$ 170 mil são apenas para a compra de pãozinho francês, tapioca, carne moída e outros itens. Ainda segundo o contrato, R$ 140 mil serão destinados para o pagamento de sucos naturais e sanduíches naturais. Outros R$ 45 mil para compra de refrigerantes e água sem gás e R$ 373 mil deputados, para aquisição de salgadinhos. Serão 20 mil salgadinhos”, disse Rocha.
O parlamentar afirmou que o contrato foi homologado dia 25 de fevereiro, com prazo de execução de 12 meses, “isso significa gastos de R$ 60 mil por mês, e R$ 2.022 por dia de gastos somente com café da manhã”.
Moisés Diniz responde denuncia e diz que é apenas um registro de preço
O líder do governo, deputado Moisés Diniz (PC do B) comparou as acusações de Major Rocha, com as denúncias levantadas pelo ex-deputado Luiz Calixto (PSL), que segundo ele, tratava os registros de preços, com compras consumadas pelo Governo do Estado.
“O café da manhã que o deputado Rocha fala é apenas um registro de preço para o ano todo, mas não significa que o Detran vai gastar toda a quantia, pode ser que seja usado apenas R$ 20 mil, assim com o valor pode ser mais elevado. Isso não cabe debate, é uma estimativa do que pode ser usado se for necessário”, justificou Moisés Diniz.
do ac24horas
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