multas também causam despejo na zona rural
“Basta ver para onde a cidade pode se expandir e realizar um assentamento desde que longe das áreas de proteção permanente”, argumenta
A deputada Marileide Serafim (PMN) fez pronunciamento nesta quinta-feira, 28, comparando as multas aplicadas aos agricultores como uma forma de despejo semelhante à ação judicial contra as famílias que residem no ramal da Judia. “Elas são proprietárias das terras e não podem fazer uso delas”, afirmou.
De acordo com ela, moradores dos altos rios que residem nas chamadas APPs (Áreas de Preservação Permanentes) e APAs (Áreas de Preservação Ambiental) não podem mais trabalhar, pois as áreas não podem ser licenciadas.
“O resultado é que os produtores que viviam em reservas estão inchando as cidades e seus filhos, sem instrução, lotam as penitenciárias”, alertou.
Como exemplo ela usou a Reserva Cazumbá-Iracema, em Sena Madureira, onde 11 moradores já foram multados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pelo Ibama. “Só uma das multas somou R$ 230 mil.
E o curioso é que a Cazumbá-Iracema tem um Plano Diretor e um Conselho Gestor instalado pelo próprio ICMBio”, explicou. "E a área não foi invadida, as famílias foram assentadas", comparou.
Para a deputada, as famílias do ramal da Judia, devem ter seu caso solucionado a partir de uma leitura do Plano Diretor de Gestão e Expansão Territorial de Rio Branco.
FONTE:CONTILNET
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