quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Agentes acusados de morte serão soltos

Dois detentos do presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves (AAA) foram as testemunhas que motivaram a prisão dos três agentes penitenciários acusados de torturar e matar Magaiver Batista de Souza. A Procuradoria Geral de Justiça do Ministério Público Estadual (MPE) concedeu parecer, desqualificando os depoimentos e pedindo a soltura dos servidores.

Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Adriano Marques, a análise do MPE será julgada pelos desembargadores na manhã de hoje. A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça não foi encontrada para confirmar a análise de pautas nesta quinta-feira.

O sindicalista promete reunir parte da categoria para assistir a sessão que deverá decidir ou não pelo habeas corpus dos agentes. “No parecer da Procuradoria Geral de Justiça, os apenados que estão sob a tutela dos agentes não poderiam servir de testemunhas. O advogado do sindicato ainda terá 15 minutos para realizar a defesa dos acusados”, detalhou Adriano.

Os três agentes acusados são Roney Cristian, Jerônimo Batista e Daniel Ferreira da Mota. Eles teriam matado Magaiver no dia 31 de janeiro, sendo que na época o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) divulgou um parecer, afirmando que Magaiver teria cometido suicídio, a mesma resposta dada para o caso Martini Martiniano.

Magaiver era acusado de estuprar e matar a enteada de 2 anos no dia 25 de dezembro em Sena Madureira. Por conta da morte do suposto estuprador, a equipe de agentes que trabalhava no AAA foi transferida para o Francisco de Oliveira Conde.(Freud Antunes)

fonte :A tribuna

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