segunda-feira, 30 de maio de 2011

HOSPITAL JOÃO CÂNCIO FERNANDES

Um amigo me ligou agora há pouco indiguinado, o mesmo me relatou que está no Hospital Local João Câncio Fernandes, desde 08h30min, só pra retirar um gesso da perna de seu filho, só que já são 10h55min e até agora ele continua lá, sem ter ninguém para retirar o gesso da perna do seu filho e disse que acha uma vergonha, um município de Sena Madureira, que é o terceiro maior do Acre, ter apenas 01 Médico para atender a toda a população, o mesmo chegou até a relatar que o Hospital Local pararece aquele quadro do Antigo Programa do Tom na Rede Globo: "Morra Brasil".
Em contato com a Direção do Hospital, fui informado que a contratação de mais médicos já está sendo providenciada, e que quando existe só um médico a prioridade são as emergências, fui informado também que a partir do dia 07 de Junho, estará chegando uma nova médica, vindo de Rondônia o que melhoraria as escalas.
* Aproveitando o ensejo, venho cobrar publicamnete da direção do Hospital e da Secretaria de Saúde, o resultado da Sindicância sobre a morte de meu Pai, pois foi instaurada a sindicância com o prazo de 30 dias para se apurar o fato e até o presente momento, já que amanhã faz 07 meses da morte de meu Pai e nada foi informado para a família. A única certeza que temos é que a minha mãe chora quase todo dia e que outras coisas continuam a acontecer, mesno o resultado da Sindicancia.


http://blogdogilbertomonteiro.blogspot.com/

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O KIT ANTI-HOMOFOBIA E O CONTRADITÓRIO

Carlos Gomes
Um dos maiores desafios do século está sendo a equidade social e de direitos. Presenciamos cotidianamente várias formas de violações, seja por questões de raça, gênero, etnia, orientação sexual e por aí vai. Um fato recente me provocou a pensar políticas como mecanismo de garantia de direitos. Nesse sentido, quero provocar algumas reflexões acerca do “kit gay” - pelo menos é assim que está sendo massificado e divulgado.

Mas vamos aos fatos: primeiro, não se trata de um “kit gay”, mas de kit anti-homofobia, elaborado a fim de subsidiar nossos educadores e educadoras no País.

A sexualidade faz parte de nossas vidas, assim como suas múltiplas formas de expressão. Negar que adolescentes tenham sexualidade e inviabilizar esse debate é um tanto equivocado para não dizer reacionário. Existem, diariamente, vários casos de homofonia. Eles começam nas práticas discursivas e acabam na violência corporal.

Quem desconhece a proposta do kit anti-homofobia diz que atenta contra a família. Qual seria essa tal família? Recentemente, o STF reconheceu a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Para as ciências sociais já rompemos com o modelo de família nuclear. O que quero exemplificar é que desqualificar a discussão em torno das violências e violações no contexto educacional é um retrocesso em um estado democrático de direito. O kit em nenhum momento direciona jovens adolescentes a serem homossexuais. O que ele busca é o respeito às diferenças e o convívio social dentro da pluralidade.

A suspensão do kit anti-homofbia por parte da presidente Dilma Roussef sinaliza falta de compromisso com uma educação inclusiva, que reconheça as diferenças e a necessidade do respeito à mesma. Sinto-me profundamente envergonhado em ver que a presidenta da República tenha de recuar na política para agradar quem nega e viola direitos. Esse lobby religioso é o mesmo que vai contra os direitos sexuais e reprodutivos, a liberdade de expressão, que promove “guerra santa” em nome de um Deus para suas benesses e vaidades e isso não pode nem deve pautar uma política de estado.

O governo vai mostrando que a politicagem e a possibilidade de salvar quem deve esclarecer o que parece ilícito não pode usar a vida de LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) como moeda de troca. Lastimável essa atitude de blindagem de companheiros em detrimento de uma política pública.

Recentemente, num jornal de Rio Branco, li que a bancada evangélica na Assembléia Legislativa já se articula para barrar o kit anti-homofobia no Acre. Que os deputados façam antes uma audiência pública com os diversos setores da sociedade, para que possam ouvir as mais diversas vozes a fim de esclarecer qual a proposta do kit e a ferramenta relevante que ele se torna no combate a homofobia dentro do processo educacional. Vários LGBTs são marginalizados, estigmatizados e excluídos do âmbito do direito e da cidadania, os índices de evasão escolar por conta da discriminação de lésbicas, gays, travestis e transexuais é um contraditório em um Estado que se propõe a fazer inclusão social e a garantir direitos.

Ainda temos uma dívida histórica a ser reparada com mulheres, negros, índios e com homossexuais. Por séculos e séculos tivemos um ciclo da homossexualidade como pecado, posteriormente crime e por fim doença. Parece que esse ciclo vem se renovando e ganhando força e isso, infelizmente, mostra o quão ainda precisamos avançar.

Estamos discutindo a educação e uma das tantas formas de violência vivenciada no processo educacional. É nesse momento da educação que temos a construção do futuro, da cidadania, do respeito, do amor ao próximo, da valorização dos direitos fundamentais e da dignidade humana. Pensemos para além do que está construído socialmente, vejamos um mundo onde a violência não seja valorizada em detrimento da garantia de direitos.

Carlos Gomes é assistente social e graduando em jornalismo pela Universidade Federal do Acre

fonte blog do Altino Machado

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domingo, 29 de maio de 2011

"política do pão e circo"

Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios ( o mais famoso foi o Coliseu de Roma ), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.e até hoje é adotado por muitos governos.

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

“PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES”

Sena Madureira município acriano de aproximadamente quarenta mil habitantes, bem distantes dos grandes centros, tinha tudo para ser uma cidade pacata tranqüila, mas não é bem assim, a onda de violência cresceu monstruosamente nos últimos cinco anos, a ponto de um simples boato, por em terror as famílias do município, principalmente aquelas que têm filhos na escola. Surgiu a notícia que a juíza teria recebido uma carta ameaçadora com o seguinte teor: se não soltasse a reeducanda Ana Vieira Maia,iriam fazer um tiroteio em uma das escolas do município. Vamos tentar mostrar alguns fatores que contribuíram para vivenciarmos essa realidade.

A falta de políticas publica de geração de emprego e renda, sena hoje não tem nada que gere emprego, as exceções é o comercio e a pecuária. Falta oportunidade pros nossos jovens. ”pois mente vazia oficina do diabo”.os nossos jovens foram marginalizado pelo estado,a ponto de se revoltar contra o mesmo.

Em sena Madureira não se tem acesso a o ensino publico superior, e a maioria dos concludentes do ensino médio não tem condições de estudar na capital e, ficar a mercê da sorte e, vulnerável as tentações do dinheiro fácil das drogas, a exemplo disso 90%da nossa população carcerária, tem entre 18e25 anos e moram na periferia de sena, na sua maioria viram na droga a oportunidade de ganhar dinheiro, pois o estado não oferece mecanismo e nem tem programa de inclusão desses jovens no mercado de trabalho.

Adotou- se por aqui a política do pão e circo (o assistencialismo, regrado a festa) pra evitar protesto, só que de fato o estado repassa migalha, que mal da pra se alimentar.

Paralelo a isso, existe uma defasagem, no código penal e no estatuto das crianças e do adolescente, que dar a sensação de impunidade e, de que o crime compensa.

Se falta isso tudo, não vai ser a repreensão a salvadora da pátria, até porque estudos comprovam que a repreensão mais revolta do que educa.

Hoje nós madureirenses vivemos essa insegurança,gerada não por culpa dos operadores de segurança, mais por falha de todo um sistema, na verdade vivemos agora o estopim, mas a crise de fato começou bem antes.

Dito tudo isso o que se espera das autoridades é que tomem as providencias pra que coisas piores não aconteçam.

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terça-feira, 24 de maio de 2011

O Acre hoje


O estado do Acre vive um dos piores momento da sua historia, tem um dos piores indicadores sócias do país.um governo em descrédito com a polução e há um levante por melhores condições de vida por toda parte e isso é só o começo.vou mostrar alguns dos motivos pra afirmar que as condições de vida é uma das piores do Brasil.
Saúde: faltam médicos e quase todas as cidades do interior, sem falar no rombo que fizeram no TFD, diariamente ver se diversas reclamações sobre o péssimo atendimento prestado nas UPAS e hospitais do estado.
Educação: percebe-se que não há um planejamento na educação, a exemplo disso, sena Madureira o terceiro maior município do estado, só há uma escola de ensino médio construída a mais de doze anos.
Segurança: os operadores de segurança tem um dos piores salário do Brasil, e uma onde de violência crescente devida a entrada de drogas pelas fronteiras, que praticamente são livres, uma dessas drogas perigosíssima onde o Acre é um dos exportadores para o Brasil(oxi).
Miséria :no Acre 20%da população vive em extrema pobreza,isso quer dizer que, 133.410 acrianos sobrevivem com até R$70,por mês,isso é preocupante,porque os políticos tem salários milionários.
Infra-estrutura dos municípios:a maioria dos municípios tem as ruas esburacadas não tem saneamentos,falta água,Rio Branco figura entre as seis piores capitais sem saneamento.
Juventude: essa é a parte da sociedade que mais preocupa, pois seu futuro é incerto,estão vulneráveis as drogas que tomaram o nosso Acre,falta emprego,falta oportunidade para qualificação,falta investimentos.
Diante de tudo isso temos que conclamar a sociedade a acriana, para um novo levante,porque o acriano ainda é a coisa boa que esse Estado tem de prezar,vamos a luta,antes que piore.
Dito tudo isso que de fato é a realidade acriana ainda tem político que na maior cara de pau diz que o Acre é melhor lugar pra viver na Amazônia.

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terça-feira, 17 de maio de 2011

"Ontem foi o dia dos Cegos"

A Paralisação dos militares trouxe à luz do debate mais uma vez a situação humilhante que passam os jornalistas do Estado do Acre, diante da censura imposta por seus patrões. O episódio envolvendo a jornalista Rose Lima deve ser repudiado mesmo, os profissionais não tem culpa pela situação de ditadura imposta no Acre.

Mas por outro lado, essa mal entendido acabou requentando o debate sobre liberdade de imprensa. Creio eu, que não tem um jornalista político que não recebeu um telefonema pedindo para não publicar fato A ou B pelo bem da democracia ou da tal sustentabilidade.

A Caixa preta da Assembleia Legislativa, por exemplo, por que nenhum órgão de comunicação tem coragem de estampar como manchete? Por que um dos jornais mais renomados do Estado, censurou a matéria sobre as diárias pagas aos deputados que foram participar do evento de formação do PSD? A crise entre Judiciário e Executivo, porque os órgãos de comunicação e colunistas que arrotam moralidade, não escreveram nenhuma linha?

CENSURA!
Não existe outra palavra.

Diante de tal cenário, não chega a ser espantosa a atitude da secretária de comunicação do Estado, Mariama Moremo, na defesa de seu patrão. Tal destempero, de acusar de sórdido o trabalho feito por colegas de trabalho, tem como única razão, o terrorismo imposto à imprensa acreana que ousa falar a verdade sobre esse governo que se instalou ai por 12 anos 120 dias.

Com relação a doação de donativos: aguardem!O assunto terá desdobramentos. Seguindo orientações da secretária, o ac24horas foi checar a veracidade dos fatos.

Com relação ao papel da imprensa acreana, transcrevo abaixo trecho publicado pelo Jornal do Brasil, que completou 120 anos e que nos mostra como é possível, mesmo com a ditadura imposta, de sermos criticos e de escrevermos a verdade. Leia:


O JB foi o jornal que, no anúncio do AI-5, em 14 de dezembro de 1968, para escapar da censura, publicou na primeira página a seguinte previsão meteorológica: "Tempo negro. Temperatura sufocante. O ar está irrespirável. O país está sendo varrido por fortes ventos. Máxima: 38º, em Brasília. Mínima: 5º, nas Laranjeiras." Na mesma edição, o jornal trazia a seguinte chamada: "Ontem foi o Dia dos Cegos".

fonte blog do carioca

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segunda-feira, 16 de maio de 2011

O GOVERNO DO ACRE E AS PESQUISAS

Resultado da última pesquisa do Ibope no ano passado, divulgado em outubro, um dia antes da disputa no primeiro turno eleitoral:

Governo
Tião Viana (PT): 52%
Tião Bocalom (PSDB): 39%

Senado
Jorge Viana (PT): 60%
Sérgio Petecão (PMN): 56%

Resultado oficial das urnas:

Governo
Tião Viana (PT): 170.202 votos (50,51%)
Tião Bocalom (PSDB): 165.705 votos (49,18%)

Senado
Jorge Viana (PT): 205.593 votos (31,77%)
Sérgio Petecão (PSDB): 199.996 votos (30,90%)

Tião Viana venceu apertado no primeiro turno, com uma diferença de 4.497 votos.

Jorge Viana não se tornou o senador proporcionalmente mais votado do País.

O PT perdeu em Rio Branco, o maior colégio eleitoral do Estado, e opositor Sérgio Petecão ficou com a cadeira que Marina Silva ocupava no Senado.

Na disputa pela presidência da República José Serra (PSDB) derrotou Dilma Roussef (PT) em 21 dos 22 municípios do Estado.

Bem, após os primeiros 120 dias da gestão do governador Tião Viana, surge nova pesquisa, do Vox Populi, encomendada pelo governo estadual.

Viana aparece com aprovação de 76% dos acreanos.

Apenas 13% (mera coincidência) não aprovam a atual administração e 11% não souberam opinar.

Para 80% dos entrevistados, o governador é simpático. Outros 83% afirmam que é competente. Sobre se Viana conhece bem o Acre, 83% responderam que sim e 70% o avaliaram como um bom administrador.

Vox Populi concluiu que o acreano gosta de morar no Estado e que nada menos do que 92% dos entrevistados estão satisfeitos ou muito satisfeitos com a vida que levam.

No mais, o IBGE revelou na semana passada que o Acre ocupa o sexto lugar entre os Estados com a maior concentração de pessoas em condições extremas de pobreza.

Existem 133.410 pessoas (19,6% da população) que recebem até R$ 70 por mês.
fonte blog do altino machado

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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Médico leva família para dormir em Hospital e paciente morre á espera de atendimento

A família do aposentado Carlos Augusto da Silva, de 63 anos, que morreu vítima de infarto na manhã do último domingo, em Sena Madureira (distante 144 km de Rio Branco), acusa o médico Fábio Barroso da Silva de negligência e denuncia uma situação muito grave.
Segundo Sancler Joviniano da Silva, filho da vítima, o médico demorou para atender seu pai porque dormia com a família na sala de repouso do Hospital João Câncio Fernandes.
Joviniano, que reside á Rua Benjamin Constant, nº 453, no centro da cidade, relatou que na madrugada de domingo, familiares o acordaram informando que seu pai estava passando mal. Diante da situação, ele foi á pé ao Hospital e solicitou o envio de uma ambulância do serviço de emergência. Eram 04h40min minutos quando o idoso deu entrada naquela unidade de saúde. Até o médico aparecer, foram quase sessenta minutos de espera. O filho contou também que repetidas vezes pediu que chamassem o médico de plantão, que só apareceu ás 05h49min h, depois que o ancião já tinha ido a óbito.
“Eu pedi para que quem alguém acordasse o médico, e só diziam que ele tava vindo, mas não veio. Meu pai morreu a espera de atendimento, enquanto o médico dormia com a mulher e a filha. Depois que meu pai morreu, ele veio aqui com a cara mais lisa. Isso não pode acontecer nem aqui nem em lugar nenhum”, disse Sancler Joviniano, na manhã desta segunda-feira, após o sepultamento do pai.
A família registrou queixa na contra o médico na Delegacia da cidade, e vai denunciar o caso ao Ministério Público Estadual.

Diretora não sabia do ocorrido
A diretora do Hospital João Câncio Fernandes, Antônia Gadelha até a manhã dessa segunda-feira não sabia do ocorrido na unidade de saúde. Mostrando-se surpresa, ela prometeu apurar com rigor a denúncia.
“Eu estou sabendo dessa denúncia através de você que tá me ligando agora. Ninguém leva a família para dormir lá, e se isso aconteceu agora, ele deve ter levado essa vez. E se tiver acontecido, vou procurar saber e tomar as providências. Vou abrir uma sindicância e apurar esse caso. Vou tomar todas as providências. Fato dessa natureza não pode acontecer”, disse a diretora.
O médico denunciado é Fábio Barroso da Silva, que há oito anos está lotado no Hospital de Sena Madureira. Na madrugada de domingo ele estava de plantão na unidade. Seu horário de trabalho se encerrava somente ás 7 h da manha.

Matéria: Jairo Barbosa - Ac24horas.com

comentarios deste blogueiro: Até quando essas coisas vão continuar acontecendo no hospital de sena madureira e ninguém toma providencias?parece que vivemos numa terra sem lei,governo tem sido omisso diante de tantas denucias no joão câncio fernandes.sena tem mesmo vivido o auge negro da sua historia.

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CUBA DA AMAZÔNIA

"Governo quer Judiciário ajoelhado nas escadarias do Palácio"



Os primeiros 120 dias da gestão do governador Tião Viana (PT) ficarão marcados pela inabilidade política dele e de sua equipe, que concorreram para medida extrema do Judiciário do Acre.

O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Adair Longuini, se viu compelido a ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação cautelar que tem como réus Tião Viana e o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Elson Santiago (PP).

Na posse de Adair Longuini, em fevereiro, Tião Viana afirmou que a Justiça do Acre "está em boas mãos", exaltou a trajetória do magistrado e destacou a atuação dele como juiz de Xapuri, onde presidiu o julgamento dos assassinos do líder sindical Chico Mendes.

- Vossa Excelência enaltece o nome do Judiciário do nosso Estado. Que Deus o ilumine - foram os votos do governador.

Viana e Longuini assinaram na ocasião um protocolo de intenção com o objetivo de unir forças na execução, em Rio Branco, do projeto Cidade da Justiça, destinado a reunir todas as unidades judiciárias da comarca da Capital em um mesmo local, promovendo economia de recursos, segurança patrimonial e acesso facilitado da população e da comunidade forense aos serviços da Justiça.

A lua de mel foi breve. Longuini logo se deu conta de duas situações graves que foram expostas por ele ao STF: a falta de participação do Judiciário na elaboração do orçamento estadual e a recusa do Executivo em devolver a contribuição previdenciária descontada indevidamente dos servidores da justiça.

A retenção indevida de parte dos duodécimos devidos ao Judiciário constitui, em tese, ato de improbidade administrativa, sujeitando o governador e sua equipe econômica às sanções da Lei. Nos últimos cinco anos o governo do Acre deixou de repassar R$ 35,8 milhões ao Judiciário. Segundo Longuini, isso "tem se constituído num verdadeiro abuso por parte do Executivo Estadual e enriquecimento ilícito".

O desembargador relata que tentou reiteradas vezes dialogar com o governador sobre essas questões, mas não foi atendido. Viana sequer respondeu aos ofícios encaminhados por Longuini.

Há duas semanas, Longuini enviou um último comunicado a Viana em que sinalizava que recorreria ao STF por se sentir "alijado, sistemática e propositalmente, das discussões preparatórias e, ainda, do processo legislativo para a elaboração das Leis de Diretrizes Orçamentárias”.

O gabinete do governador se movimentou e o secretário de Fazenda, Mâncio Lima Cordeiro, foi destacado para tentar dissuadir o presidente do Tribunal de Justiça de sua disposição de levar o caso para julgamento do STF.

- Não tenho o que conversar com o secretário. Necessito de diálogo é com o governador - teria dito Longuini quando consultado sobre o pedido de audiência de Mâncio Cordeiro.

Para Longuini, o silêncio de Viana aos pedidos do Judiciário, "todos legítimos, fala por si, e já reclama algum tipo de providência judicial, com a chancela do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), antes que seja tarde."

- Só a força e respeitabilidade do STF e do CNJ poderão servir de fator dissuasório para os governadores e deputados estaduais, que ainda sentem o antigo ranço autoritário, que já foi sepultado em nosso País, e preferem ver o Judiciário historicamente ajoelhado nas escadarias do Palácio do Governo à cata de migalhas para complementar o seu modesto orçamento - critica Longuini na ação.

Assim como o governador, a imprensa do Acre silencia sobre o conflito institucional que se apresenta, conforme o próprio Longuini reconhece e alerta ao STF, "de consequências imprevisíveis, que ameaça comprometer o princípio da segurança jurídica, subvertendo, irremediavelmente, o sistema de separação dos Poderes".

Financiada e controlada pela máquina pública sob domínio do governador, a imprensa na verdade negligencia os fatos. A pedido, não noticia nada a respeito da crise institucional como se isso fosse mudar a realidade.

A reação do Judiciário reforça minha opinião de que o Acre virou a Cuba da Amazônia.


fonte blog do altino machado

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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Prado: “Tráfego de drogas é responsável por 90% dos crimes no Acre”

Para o deputado, a bancada federal e os senadores do Acre precisam agir o mais rápido possível para evitar que a medida do Governo Federal prejudique a Polícia Federal no Estado.


Os debates sobre o corte de orçamento da Polícia Federal continuam movimentados os discursos da Assembléia Legislativa do Acre (Aleac).


O deputado Walter Prado (PDT) fez um apelo a bancada federal na sessão de quinta-feira, 05, para que intervenham junto às autoridades federais na revisão dos cortes de verbas da Polícia Federal, alertando para fragilidade da tríplice fronteira, que pode facilitar a ação dos narcotraficantes na região.


Walter Prado afirmou que a redução nos recursos da Polícia Federal colabora para entrada de drogas no Estado. Ele cobrou uma ação da bancada federal e dos senadores do Estado para evitar que a superintendência do Acre seja prejudicada com a medida do Governo Federal, que prevê uma redução drástica nos recursos da instituição no exercício de 2011. Segundo o parlamentar, quando se fala em segurança pública, o tráfico de drogas é responsável por 90% dos crimes registrados nos municípios do Acre.


“A Polícia Federal faz a repressão do tráfico internacional e as nossas polícias tratam do combate do varejo da droga consumida nas cidades. Agora vejam, precisamos fazer uma grande pressão para que não haja corte na superintendência da PF do Acre”, alerta Prado.


O deputado afirmou que é preciso observa a condição e posição do Acre em relação aos países onde é registrada a maior movimentação de narcotraficantes. “Este é o grande debate que requer urgência. Havendo a impossibilidade da Polícia Federal fazer o combate nas fronteiras, principalmente nas cidades de Cruzeiro do Sul e Rio Branco, vão se transformar num caos com a ação livre dos traficantes”, enfatiza.


De acordo com Walter Prado, a discussão sobre as drogas não abrange apenas a área criminal, mas abala as relações familiares, promovendo a desagregamento das famílias que sofrem ainda pela falta de políticas publicas no enfrentamento da drogas. “Sem o combate às drogas tudo não se declina a violência em Rio Branco e em nenhuma cidade do Estado pode-se usar polícia disso, polícia daquilo, mas não vai haver redução da criminalidade”, observa.


Outro ponto abordado pelo deputado seria o planejamento conjunto das ações das policias. De acordo com ele, se não houver planejamento para um combate implacável, tanto nas fronteiras, quanto nas cidades através das policias estaduais. “Eu faço esse apelo para evitar as graves ocorrências que podem se intensificar numa perigosa guerra entre as pessoas que vivem do tráfico e as comunidades ameaçadas pela ação dos traficantes”, destaca Prado


Para o deputado, a bancada federal e os senadores do Acre precisam agir o mais rápido possível para evitar que a medida do Governo Federal prejudique a Polícia Federal no Estado. “Fazemos fronteira com países que são grandes produtores de drogas. Se não reforçamos a segurança na fronteira, teremos uma grande entrada de droga no Acre e, conseqüentemente, um aumento na criminalidade”, explicou.


Como sugestão a Mesa Diretora, o parlamentar pediu que fosse enviado documento à bancada federal e senadores do Acre em Brasília para que busque uma alternativa para evitar redução nos recursos da Polícia Federal, principalmente na área de fronteira, região onde acontecem as investidas dos traficantes internacionais.

fonte: contilnet.

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Postura de Anastácio foi reprovada socialmente

As declarações do Cel. Anastácio, comandante da Policia Militar do Acre, publicadas logo depois do Histórico Movimento 04 de Maio, mexeu com os brios dos militares que largaram as suas horas de folga para participarem do movimento de reivindicação salarial e de melhorias de trabalho.

Horas depois das declarações, o Blog 04 de Maio publicou a ira dos comandados que reprovaram a ação do coronel que, em tese, deveria estar do lado de seus colegas de farda.


Anastácio chamou o movimento de “insensato e desnecessário”.


O Blog afirma que “mentira tem perna curta” ao se referir às declarações de Anastácio, com relação a um canal aberto de negociações do governo do Estado.

Há mesmo contradição nesta tentativa de mostrar um Tião Viana aberto ao diálogo. Ao mesmo tempo em que a assessoria planta negociação, esquece de publicar as contrapartidas oferecidas nestas supostas rodadas de negociações. Até agora, pelo que consta, só houve uma proposta, a que foi apresentada pelos militares. Como gosta de fazer o governo do PT, ele continua cozinhando o galo. Até fora da corporação, a entrevista de Anastácio teve péssima avaliação:

Veja um dos comentários liberados pela editoria do ac24horas:

O Secretário Mâncio Lima afirma que um SD PM/BM inicialmente ganha R$ 2.063,00 é pura mentira, pois eu ganho inicialmente R$ 1.890,00 e só terei um aumento após 6 anos quando for promovido a CABO PM/BM, e um aumento pífio de apenas R$ 50,00.

Brincadeira hein? Esse dinheiro há 10 anos atrás era uma dáva-se para viver tranquilamente, mas hoje não dá para nada. E sobre os gastos com a folha dos inativos da PM/BM eles que se virem, pois o profissional contribuiu para a previdência 30 anos e o governo tem a obrigação de pagar e calado.

O que tem que ser feito é simplesmente acabar com essa farra de CECS (Cargos Comissionados = Apadrinhamento Político) e essa absurda pensão de ex-governadores. O governo do Estado gosta muito de maquiar e passar a informação errada para a população, fazendo com que vejam que ganhamos muito bem e estamos "chorando de barriga cheia". Quero ver esse pessoal aí no rush diário da atividade de um policial militar ou bombeiro militar na rua.

fonte blog do carioca

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ACRE COBRA ICMS INDEVIDAMENTE

Lojas na web processam Estado

Representadas pela B2W – Companhia Global do Varejo, as lojas de comércio eletrônico Americanas, Submarino e Shoptime ajuizaram nesta terça-feira (03), no Tribunal de Justiça do Acre, um mandado de segurança, com pedido de liminar, contra o Estado.

As empresas alegam a cobrança indevida por parte do Estado do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviço (ICMS). Considerado o maior grupo de varejo virtual do Brasil, a B2W possui grande volume de vendas no Acre, que envolve milhares de consumidores.

Após a confirmação da compra, os produtos são liberados do centro de armazenamento em São Paulo. Em face disso, o ICMS é devidamente recolhido em São Paulo, o estado de origem, de onde partem as mercadorias.

Quando chegam ao Acre, os produtos recebem nova carga tributária, de maneira que os consumidores pagam mais caro pelas compras, em virtude da dupla cobrança do ICMS.

Protocolo

No começo de abril, foi publicado o Protocolo nº 21 do Conselho Nacional de Política Fazendária, assinado pelos Secretários de Fazenda e Gerentes de Receita dos Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Rondônia, Sergipe e Tocantins, além do Distrito Federal.

As lojas de comércio eletrônico argumentam que o documento contraria a lei e institui a hipótese de incidência de ICMS para que o imposto seja cobrado não apenas no estado onde se localiza o estabelecimento do contribuinte, mas também no destinatário do produto.

Dessa forma, os consumidores que compram algum produto das lojas Americanas, Submarino e Shoptime, além de pagarem o imposto previsto em Lei (18%), pagam também 10% a mais, cobrados indevidamente pelo Estado do Acre, totalizando a vultosa quantia de 28% de ICMS.

Ocorre que o destinatário, o consumidor que vai receber a compra, não é o contribuinte do produto, mas sim o seu consumidor final. O mandado de segurança tem como relator o desembargador Arquilau Melo. Ele anunciou que a decisão sairá nos próximos dias.

fonte blog do Altino Machado

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