terça-feira, 15 de dezembro de 2009

ACRE, O ESTADO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS

Acre tem um dos piores índices de desenvolvimento do país, aponta pesquisa

Rio Branco é a cidade brasileira que menos investiu em educação, saúde, emprego e renda. A capital acreana aparece penúltimo lugar.

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN), concluiu em junho de 2009, pesquisa que desenhou um mapa do desenvolvimento de estados e capitais brasileiras. Os dados foram cruzados com informações fornecidas nos últimos três anos, pelos os Ministérios da Educação, da Saúde e do Trabalho, dados oficiais. A pesquisa publicada anualmente, serve para ajudar a acompanhar a aplicação de políticas públicas e os impactos de desenvolvimento humano, econômico e social.

A FIRJAN, ao divulgar o relatório afirma que a metodologia empregada é pioneira e única. “O Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal o IFDM distingue-se por ter periodicidade anual, recorte municipal e abrangência nacional. A leitura dos resultados – por áreas de desenvolvimento ou do índice final – é bastante simples, variando entre 0 e 1, sendo quanto mais próximo de 1, maior o nível de desenvolvimento da localidade. Neste sentido, estipularam-se as seguintes classificações: municípios com IFDM entre 0 e 0,4 são considerados de baixo estágio de desenvolvimento; entre 0,4 e 0,6, de desenvolvimento regular; entre 0,6 e 0,8, de desenvolvimento moderado; e entre 0,8 e 1,0, de alto desenvolvimento.”

No quesito geração de emprego, foi pesquisado o comportamento da economia formal, o estoque de emprego e o salário médio do trabalhador; para educação utilizaram variáveis como: taxa de matrícula na educação infantil, taxa de abandono, taxa de distorção idade série, percentual de docentes com ensino superior, média de horas aula diárias e os resultados do o IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica; na saúde foram estudados os números de: consultas pré-natal, óbitos por causas mal definidas, óbitos infantis por causas evitáveis.

O Acre, de acordo com os dados da FIRJAN, ficou em vigésimo lugar no ranking que mede a qualidade de vida no país, se comparado com os outros 27 estados. No topo da lista aparecem estados que conseguiram diminuir as desigualdade social: São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Minas Gerais, e outros. O IFDM dos acreanos não passou de: 0,5. O número é considerado baixo, mas, em estágio de desenvolvimento regular.

Quando é feita leitura das capitais em que os governos mais investiram no bem estar do povo, a revelação é assustadora. Rio Branco, ficou em penúltimo lugar, alcançou média 0,7; ou seja, tem um crescimento regular e moderado. O cenário é mais assustador quando é feita a comparação com períodos anteriores, e se descobre que o Acre não diminuiu nem em 5% as desigualdades sociais, num período dois anos. No mesmo relatório é possível acompanhar como se comportou cada cidade do Estado, no levantamento.

Os números de acordo com a leitura feita pela FIRJAN, indicam que as cidades acreanas estão ainda bem longe de se transformarem no “melhor lugar da Amazônia para se viver até 2010”, como prometeram os governos. E faltam apenas 17 dias para terminar 2009. A pesquisa foi elaborada no período que a Frente Popular, governa o Estado.

Todas as informações estão disponíveis no site do sistema FIRJAN.

Veja os gráficos:

[http://www.firjan.org.br/data/pages/2C908CE9231956A5012343B7C92D5445.htm]

Fonte reporte24horas

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