o seringueiro do seculo xxi

Salve a Amazônia, de bravos seringueiros, homens de honra, verdadeiros guerreiros, que sobrevivem na selva de maneira sustentável e sem a natureza agredir, esse é o sistema que toda Amazônida devia seguir, porque desde os primórdios a exploração foi assim.

Mas o pobre seringueiro foi marginalizado, por um sistema que ver as coisas de forma equivocada, investindo em manejo, “manejo de fachada” e com isso a floresta ta sendo derrubada, de forma avassaladora e descontrolada, diga-se de passagem, de forma “legalizada”.

Pobre seringueiro, vendo sua borracha desvalorizada vai derrubar um hectare pra fazer uma roçada, vêm os órgãos ambientas e proíbe à brocada, ele ver na migração a saída imediata. Vende sua área de terra por muito ou quase nada, vem parar na cidade onde sua mão de obra é desprestigiada, acaba passando necessidade, vendo sua família ser marginalizada, volta para onde veio, mas a história foi mudada virou plano de manejo, à floresta foi toda derrubada.

Não dar pra entender isso o que era errado agora é certo, e o que erra certo agora é errado, “se não podia desmatar como ta tudo derrubado?” diz o seringueiro indignado. É pobre seringueiro não dar pra entender mesmo, esse é o sistema que prioriza o manejo, porém é o manejo de fachada que na região é maioria absoluta.

Mas as conseqüências vêm ai, é o superaquecimento, é o fim da água potável, é a morte de animais, é a poluição do ar, isso tudo é conseqüência da agressão a natureza, que é muito mais bonita na sua essência verdadeira. Temos que nos conscientizar seguir o exemplo simples do seringueiro que sempre viveu na selva de maneira racional, tirando dela só o que precisa sem lhe causar nenhum mal.