ABUSO DE PODER ECONÔMICO
TRE julga processo que pede cassação de senador e governador
O Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) julga na tarde desta segunda-feira (25) uma ação de investigação judicial eleitoral em que o Ministério Público Eleitoral (MPE) pede a cassação do registro ou diploma do governador Tião Viana (PT), do vice-governador César Messias (PP), do senador Jorge Viana (PT) e do candidato derrotado ao Senado Edvaldo Magalhães (PCdoB).
Os quatro políticos são acusados de se beneficiarem de seu poderio econômico e político. Eles teriam cometido abuso de poder econômico, abuso de poder político, uso indevido e abuso de meios de comunicação social.
O Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) julga na tarde desta segunda-feira (25) uma ação de investigação judicial eleitoral em que o Ministério Público Eleitoral (MPE) pede a cassação do registro ou diploma do governador Tião Viana (PT), do vice-governador César Messias (PP), do senador Jorge Viana (PT) e do candidato derrotado ao Senado Edvaldo Magalhães (PCdoB).
Os quatro políticos são acusados de se beneficiarem de seu poderio econômico e político. Eles teriam cometido abuso de poder econômico, abuso de poder político, uso indevido e abuso de meios de comunicação social.
O
MPE acusa os irmãos Viana, Messias e Magalhães de uso de servidores
públicos em várias ações na campanha, sempre convocados por seus chefes e
superiores, constrangimento de autoridades, engajamento articulado do
empresariado local para obtenção de contratos futuros, esquema de
financiamento de campanha, convocações de trabalhadores de empresas
dependentes da administração estadual e municipal para reuniões e atos
de campanha.
Na
acusação de abuso de meios de comunicação, de acordo com o MPE, a ação
comprova os fatos por meio do uso indevido do Sistema Público de
Comunicação para privilegiar os candidatos da chapa majoritária da
coligação Frente Popular do Acre, além de divulgação de pesquisas sem
registro e direcionamento da linha editorial de vários veículos.
O
MPE afirma que os veículos fazem parte de grupos empresariais que
também mantém contratos com a administração pública, gerida atualmente
pelo mesmo grupo político dos candidatos eleitos pela coligação.
O
TRE-AC não tem tradição de condenar políticos do Estado. Mas, caso
sejam condenados, os representados poderão ter o registro de candidatura
ou diplomas cassados, além de serem declarados inelegíveis pelo prazo
de oito anos.
FONTE:BLOG DO ALTINO MACHADO
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